Um breve resumo dos conteúdos analisados da disciplina de História do Brasil no período colonial pelo historiador Boris Fausto, professor da Universidade de São Paulo (USP).
Link do vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=Zs0pI9cwQCU
quinta-feira, 29 de abril de 2010
quarta-feira, 21 de abril de 2010
A Escravidão nos Retalhos Cinematográficos: o caso Palmares
A seguir temos um trecho do filme "Quilombo", no qual torna-se em evidência o cotidiano ou as vivências dos moradores de Palmares, maior reduto de escravos fugidos na história do Brasil, caracterizado pela complexidade de sua sociedade, e suas resistências adotadas ao longo dos contatos com os não-negros.
QUILOMBO. Direção de Cacá Diegues. 1984 (119 min).
Link do vídeo no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=bPj_134iK2s
Etnias e Identidades Africanas no Brasil Colonial: a imagem do "outro"
"Descobrindo" a África no Brasil do período colonial, podemos perceber múltiplas imagens referentes às diversas etnias encontradas neste território, presentes também na formação mestiça de muitos brasileiros contemporâneos.
Cada escravo(a) é identificado(a) por sua etnia, como se segue: (1) Angola, (2) Congo, (3) Bengüela, (4) Monjolo, (5) Cabinda, (6) Quiloa, (7) Rebolo, (8) e (9) Moçambique, (10) Mina. As etnias de 1-5 e 7 são da África central, 8-9 são do sudeste africano e 10 é da África ocidental.
Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/deriva-genetica/descobrindo-a-africa-no-brasil
Acesso em: 21 abr. 2010.
domingo, 11 de abril de 2010
QUER BRINCAR DE SER UM SENHOR DE ENGENHO?
Que tal este jogo?
Uma criação de Antônio Fontoura Júnior!
"Aprender é diversão!" Disponível em: http://www.patolagames.com.br/ Acesso em: 12 abr. 2010.
Link do vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=9snCjc-QTN4 Acesso em: 12 abr. 2010.
Uma criação de Antônio Fontoura Júnior!
"Aprender é diversão!" Disponível em: http://www.patolagames.com.br/ Acesso em: 12 abr. 2010.
Link do vídeo no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=9snCjc-QTN4 Acesso em: 12 abr. 2010.
AS AVENTURAS DO MISTERIOSO HANS STADEN NAS ALDEIAS TUPINAMBÁ
Primeiramente,
FILME: HANS STADEN. Produção de Luiz Alberto Pereira. 1999. (92min).
Atenção: Para maiores de 18 anos!
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
FRANÇA, Jean Marcel Carvalho; RAMINELLI, Ronald. Andanças pelo Brasil Colonial: catálogo comentado (1503-1808). São Paulo: Editora UNESP, 2009.
Qual é a importância em se estudar as viagens de aventureiros estrangeiros na América Portuguesa?
Os diários de viagens constitui um precioso material de informações de interesse histórico, antropológico e linguístico, dentre outras ciências do conhecimento humano, os quais trazem a descrição da natureza e dos animais presentes nas terras do território que hoje denominamos de Brasil, além da descrição sobre a vida, os costumes e as crenças dos povos indígenas e das comunidades africanas que habitavam estas terras no período colonial.
A origem do nosso personagem, o viajante Hans Staden, ainda é algo misterioso para os estudiosos do assunto, apontando na maioria dos casos para a cidade de Bremem em 1525, na região da atual Alemanha. No entanto, o que é mais importante é a sua formação religiosa no período das chamadas Reformas Protestantes que teve origem nas regiões circunvizinhas de sua cidade natal, influenciando seus comportamentos e suas visões de mundo ao longo de sua vida.
Visando o interesse no lucrativo comércio das especiarias com as Índias Orientais, Staden desembarcou em 1547 em Lisboa, sendo empregado como artilheiro naval em um navio que rumava para a Terra do Brasil.
Desembarcando nas capitanias de Pernambuco e de Itamaracá, Hans Staden relatou em sua obra "Duas Viagens ao Brasil" os constantes conflitos entre portugueses e os indígenas Kaeté, e sua participação nas guerras e na exploração do pau-brasil. Os costumes do povo Kaeté foram narradas nesta obra, embora sobrecarregada de estereótipos, com destaque para o espírito de coletividade dos grupos presente nas danças e nos rituais, sempre representados de forma circular.
Em 1550, o aventureiro, depois de retornar para Portugual e engarjar-se em outra expedição, desembarcou em São Vicente, onde, após provocar conflitos com o povo Tupinambá, tornou-se prisioneiro deste grupo. Desde este momento, o viajante vivia momentos agonizantes devido a interpretação do ritual de antropofagia como práticas de "crueldade" e "violência", narrado em várias passagens de sua obra, tendo que lutar contra os portugueses e tupinambás, seus antigos "aliados", para se livrar da morte. Recorrendo aos franceses, inimigos acirrados dos portugueses no comércio do pau-brasil, Hans Staden foi resgatado da prisão e embarcou em uma nau de volta para a Europa.
No entanto, devemos analisar a visão dos povos indígenas sobre a prática da antropofagia, a qual seria a incorporação dos valores de guerreiro do inimigo feito prisioneiro na guerra. A relação de alteridade entre o "eu" e o "outro" esteve presente nestes momentos, a partir do ponto em que o "eu" só existe, e define a sua identidade, de acordo com a diferença da cultura do "outro". A incorporação dos valores deste "outro", possibilita a ressignificação dos próprios valores de um determinado grupo, encontrando identidade na diferença.
E o Hans Staden? Será considerado um traidor para os portugueses? Afinal, desde o início, o nosso viajante esteve a serviço de quem?
FILME: HANS STADEN. Produção de Luiz Alberto Pereira. 1999. (92min).
Atenção: Para maiores de 18 anos!
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
STADEN, Hans. Duas viagens ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
FRANÇA, Jean Marcel Carvalho; RAMINELLI, Ronald. Andanças pelo Brasil Colonial: catálogo comentado (1503-1808). São Paulo: Editora UNESP, 2009.
O primeiro encontro, as primeiras dores...
O principal objetivo deste blog é construir um ambiente virtual com trocas de informações e conhecimentos, aberto para alunos(as) e professores(as) do ensino médio, desconstruindo a história que privilegia uma determinada elite no poder, baseada nos grandes acontecimentos e nos grandes "heróis" da História do Brasil, a qual facilita ou desenvolve a prática do "decorar para a prova" nos estudantes. Partimos do princípio de que a ação educativa do ensino-aprendizagem deve estimular a consciência crítica dos alunos(as) sobre as suas próprias vivências dentro de uma comunidade na qual pertencem, trabalhando as informações adquiridas através das novas tecnologias do mundo contemporâneo.
A origem do blog está no cotidiano das aulas de História do Brasil realizadas no Programa Pré-Vestibular Solidário (PVS) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na qual a construção do conhecimento está voltada para a política de conscientização de novas temáticas e novos sujeitos outrora descartados da historiografia dita oficial, valorizando os papéis de atores e atrizes sociais importantes dos processos históricos, e ressignificando os conteúdos apresentados.
Juntos, professor e alunos(as), atuamos politicamente em busca dos novos horizontes dos estudos históricos sobre a nossa realidade, enquanto brasileiros, ultrapassando barreiras que possam dificultar tal processo de ensino-aprendizagem. Este é o nosso desafio, está é nossa proposta, e não será nada fácil se "não tocarmos na ferida".
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